terça-feira, 12 de junho de 2012

Matrículas do PROJOVEM Urbano até dia 15 de junho



        O ProJovem Urbano está com as matrículas abertas até a próxima sexta-feira, 15, para jovens entre 18 e 29 anos que desejam voltar a estudar e ainda não concluíram o Ensino Fundamental. O início das aulas está marcado para a próxima segunda-feira, 04/07/2012.

        Para efetuar a inscrição o jovem deve levar a uma das duas escolas (núcleos), que integram o programa na área da 18ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), os documentos de identidade, o comprovante de escolaridade do nível de Ensino Fundamental, comprovante de residência (pode ser conta de energia elétrica, telefone etc).

      Os endereços dos núcleos que integram o ProJovem Urbano e onde podem ser efetuadas as inscrições são: a Escola Estadual de Ensino Fundamental Emílio Luiz Mallet, situada na rua Amazonas esquina República do Peru, s/nº - bairro Rural (Rio Grande) e na escola Estadual de Ensino Fundamental Marques de Souza, na rua Marechal Floriano, 196, em São José do Norte.

        No Polo da  18ª CRE serão disponibilizadas quatrocentas, duzentas para Rio Grande e duzentas para São José do Norte. Os alunos que cumprem frequência mínima recebem benefício mensal de R$ 100, como ajuda de custo.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ações da SEDUC para reverter o quadro de reprovação


Foto da Notícia
Ao assumir a Pasta da Educação em janeiro de 2011 o secretário de Estado da Educação, Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo, analisou a série histórica das taxas de rendimento (aprovação, reprovação e abandono) do Estado e percebeu que os percentuais são semelhantes desde 1975. Nesse período todo, o índice oscilou entre 15,33% e 32,98%. Sendo assim, quando o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) divulgou no mês passado os resultados finais do Censo Escolar da Educação Básica 2011, o resultado, que coloca o Rio Grande do Sul na última posição de reprovação com 20,7% (envolvendo todas as redes de ensino), não foi uma surpresa para o secretário. 

Segundo Azevedo, foi a partir da leitura destes dados que a Secretaria de Educação (Seduc) desencadeou o programa de reestruturação curricular do Ensino Médio, culminado com a implantação do Ensino Médio Politécnico na Rede Pública Estadual já em andamento neste ano. “Os índices são semelhantes em todo país. É só no Brasil e no Rio Grande do Sul que se aceita uma situação dessas como natural. Em nenhum outro país isso é encarado como se fosse uma coisa normal. Precisamos construir um novo senso comum na Educação”, salienta o secretário. Além disso, destaca que a responsabilidade é de todos os agentes educacionais, desde os gestores como secretários de Estados, diretores, professores, a família e o próprio aluno. “A responsabilidade é de todos. Mas nós que somos os educadores, que detemos os conhecimentos técnicos não podemos aceitar isso. O objeto do nosso trabalho é a aprendizagem. Se o aluno não aprende, fracassamos todos”, disse. 

Neste contexto, o secretário iniciou um movimento “a favor da aprendizagem e contra a reprovação”, como ele próprio denominou. Em reunião com os gestores das 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CRE’s) informou que a reversão destes índices é o quarto eixo de gestão da Pasta. Os demais são: formação permanente dos professores, recuperação física das escolas, incluindo a modernização tecnológica e a valorização e o diálogo permanente com os educadores. A orientação para as CRE’s é que o debate seja realizado nas escolas em parceria com as universidades. 

A 18ª Coordenadoria Regional de Educação, com sede em Rio Grande, mantém equipe de visitação às escolas de Ensino Médio para acompanhar e orientar a implantação dos SEMINÁRIOS INTEGRADOS, principal característica da reestruturação curricular do novo ensino médio. A Coordenadora Regional, Profª. Neila Silva, salienta que será necessário investir na base para reduzir a defasagem idade-série, em sua opinião, o fator de maior influência no abandono e repetência do Ensino Médio. "Observando-se os gráficos e tabelas da 18ª CRE, percebemos que a reprovação é mais acentuada nos anos finais do Ensino Fundamental, principalmente nas 5ªs e 6ªs. Isto retarda o ingresso no Ensino Médio, levando parte considerável destes alunos a desistência no 1º ano. No final, menos de 1/3 dos estudantes concluem o 3º ano." 

Das 17 escolas de Ensino Médio e Técnico da região da 18ª CRE, 11 escolas apresentaram índice de rendimento abaixo da média estadual, correspondente a 66,3% . "Acreditamos que ações articuladas como o Seminário Integrado e sua perspectiva de iniciação científica, vagas no PRONATEC-TEC e o aproveitamento das horas de estágio e cursos de qualificação, realizados pelo estudante em turno inverso, ajudarão a transformar esta realidade.

Para Azevedo, o ponto de partida para a mudança dos índices passa pela discussão dos conceitos de conhecimento e avaliação. “As pessoas confundem dados, informação e conhecimento. E são três conceitos diferentes. A avaliação é um processo intrínseco ao trabalho. É observar, acompanhar, é a síntese dos processos de aprendizagem. Não podemos tratar a avaliação como um processo de seleção e classificação que produz a exclusão, mas como um diagnóstico orientador de ações pedagógicas que contribua para o sucesso do aluno”, sustenta Azevedo