domingo, 27 de março de 2011

Preocupação com crescimento do Porto do Rio Grande domina debate do PPA na Região Sul


Um total de 534 pessoas, entre participantes e autoridades, estiveram no Auditório Central da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) para o debate do Plano Plurianual (PPA) Participativo na Região Sul. O vice-governador, Beto Grill, representando o governador Tarso Genro, coordenou a abertura da cerimônia, na manhã deste sábado (26). A potencialização das atividades decorrentes dos investimentos no Porto do Rio Grande e a preparação da região para os efeitos do crescimento da indústria naval dominaram os pronunciamentos e as preocupações de autoridades e cidadãos.

O Secretário de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, anunciou a inclusão do Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico para a região de Rio Grande e municípios adjacentes na Carta-Consulta de financiamento junto ao BNDES. "Temos aqui investimentos bilionários, desde a ampliação do Porto à duplicação das estradas federais, mas precisamos estar preparados para os efeitos desse crescimento. Não queremos construir uma região de contradições entre PIB e índice de desenvolvimento, é preciso integrar as políticas para potencializar as atividades econômicas com sustentabilidade ambiental e inclusão social", afirmou o Secretário.

A deputada estadual Miriam Marroni, presente à cerimônia, também anunciou a projeção de parte dos recursos do Fundopem para a preparação da região aos efeitos do crescimento do Porto. A presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) Sul, Selmira Ferembach, salientou a importância da integração das entidades representativas dos municípios para o fortalecimento da participação na gestão dos processos públicos.

Entre as propostas apresentadas pela população que se manifestou através de pronunciamentos públicos e encaminhamentos por escrito, estão:
-Políticas de desenvolvimento urbano, com programas de qualificação de mão-de-obra, de acesso diferenciado a jovens e trabalhadores de municípios da região ao mercado de trabalho
- Programas preventivos à expansão do tráfico de drogas e violência urbana, implementação de estrutura de atendimento e tratamento dos usuários de drogas
- Saneamento Básico, com aumento da capacidade de água tratada e ampliação da rede de tratamento do esgoto cloacal
- Integração da política de Habitação e Transporte Urbano dos governos federal e estadual, com financiamento dos bancos públicos para ampliação das unidades habitacionais
- Aeroporto Regional de Rio Grande e Pelotas
- Investimento em Hidrovias
-Investimento em Energia Eólica, com favorecimento aos municípios que possuem estudo de impacto ambiental para o aproveitamento desta fonte de energia alternativa: Jaguarão, Piratini e Santa Vitória do Palmar
- Construção de passarelas na RS 734

Além do direcionamento às atividades decorrentes da ampliação do Porto do Rio Grande, várias manifestações reivindicaram programas de preservação e valorização do patrimônio histórico da região. O estudo de alternativas para trabalhadores vinculados à atividade do fumo e da pesca, e o fomento à agricultura familiar e ao cooperativismo também foram apresentados como ações importantes para a região.

Ainda compuseram a mesa de autoridades o deputado federal Fernando Marroni, o Vice-Reitor da FURG, Ernesto Luiz Casares Pinto, o deputado estadual Alexandre Lindemeyer, representando o Presidente da Assembléia, a Secretária de Meio Ambiente, Jussara Cony, e o Secretário Executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Marcelo Danéris, que apresentou a estrutura de funcionamento e atendimento do Conselho à platéia. O Reitor da FURG, João Carlos Brahm Cousin, compareceu na sequencia da atividade, e elogiou as divulgações de ações já estruturadas pelo Governo do Estado para infra-estrutura e políticas públicas regionais.

Texto: Carine Prevedello
Foto: Tammie Faria Sandri/FURG

quinta-feira, 24 de março de 2011

Governo do Estado apresenta nova proposta ao Magistério


Dando continuidade ao processo de negociação com o CPERS-Sindicato e reafirmando que a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) é objetivo a ser alcançado durante esta gestão, o Governo do Estado apresenta a proposta de reajuste de 10,91% sobre o básico do Magistério. Este percentual representa um ganho real em relação à inflação de 2010 de 4,7% (IPCA) e de 4,2% (INPC).

Cabe salientar, ainda, que incidirão sobre esses valores os adicionais por tempo de serviço (triênios) - hoje, 55% da categoria está aposentada e recebe entre 40% e 50% a mais em seus vencimentos - e vantagens como unidocência (20.768 professores - R$ 395,00/40 horas) e difícil acesso (63.602 professores - entre R$ 158,00 e R$ 791,00).

Com o reajuste, 88% dos professores do Estado (114 mil) receberão mais que R$ 1.187,00 e 83% (108 mil) passarão a ter vencimentos entre R$ 1.541,00 e R$ 2.451,00.

Para chegar a esta proposta, o Governo reconheceu o pleito de complementação da parcela autônoma, passando-a dos atuais R$ 42,90 para R$ 77,83, e incorporou 50% deste novo valor ao salário básico do Magistério, o que representa a proposta de reajuste de 10,91%. Os R$ 38,91 restantes continuarão a ser pagos em forma de parcela autônoma.

Como mecanismo provisório de antecipação de valores, o Governo do Estado reafirma a disposição de acrescentar ao salário básico e à parcela autônoma valores completivos, de forma que nenhum professor, já em 2011, receba menos que o valor nominal do PSPN (R$ 1.187,00). Esta proposta, no entanto, é rejeitada pelo CPERS-Sindicato.

PROPOSTA: reajuste de 10,91%
GANHO REAL: 4,7% (IPCA)
                            4,2% (INPC)
* 88% dos professores do Estado receberão mais que R$ 1.187,00
* 83% dos professores receberão entre R$ 1.541,00 e R$ 2.451,00

PPA Participarivo


O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Dr. Tarso Genro, através da Secretaria do Planejamento e a Secretaria Executiva do CDES convida  para a REUNIÃO PLENÁRIA DA REGIÃO SUL do Plano Plurianual Participativo, a realizar-se no próximo sábado, dia 26/03/2011, às 9 horas, no auditório central CIDEC-SUL/FURG.

A participação dos "agentes sociais" da nossa Região é de extrema importância para alcançar ao PPA uma visão sistêmica de desenvolvimento, contemplando as áreas social e econômica de forma equilibrada e consequente.

No que diz respeito a Rio Grande e São José do Norte, cidades mais atingidas pelos efeitos do Polo Naval, precisamos intervir nas decisões com vistas à qualidade de vida que teremos nos próximos anos.

Precisamos trabalhar para "espraiar" os investimento para outras cidades da Região Sul, propiciando um desenvolvimento articulado sem o surgimento, indesejável, da concentração de riqueza circundada por um cinturão de miséria.

O Plano Plurianual (PPA) é uma importante peça orçamentária que estabelece, de forma participativa, as diretrizes, os objetivos e as metas do Governo para um período de 4 anos. Com a interiorização deste debate temos a oportunidade de discutir, reivindicar e definir diretrizes que atendam às necessidades e anseios de uma Região que encontra-se revertendo em pujança a depressão de outrora.

Reconhecendo a importância da participação popular para o fortalecimento da democracia na perspectiva da justiça social, a 18ª Coordenadoria de Educação convida e incentiva a comunidade escolar da Região a comparecer e intervir neste evento.

Cordialmente
Neila
Coordenadora Regional

sábado, 19 de março de 2011

O Baú do Pirata: Todos convidados!!!

O Baú do Pirata: Todos convidados!!!

18ª CRE realiza atividades pela eliminação da Discriminação Racial

21 de março
DIA INTERNACIONAL DE LUTA PELA ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL

As atividades organizadas pela Divisão de Gestão Escolar – Diversidade Cultural do Setor Pedagógico da 18ª CRE têm por objetivo divulgar e refletir sobre a discriminação racial e a resolução da ONU, que instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.
A data foi escolhida em memória do “massacre de Shaperville”, Johanesburgo - África do Sul, onde 20mil negros em protesto pacífico contra a lei do passe, que os obrigava a portar identificação especificando os locais por onde eles podiam passar, foram coagidos pela polícia, resultando em 69 manifestantes mortos e 186 feridos.
Programação:
Auditório do Senac
Manhã
8h30 – Acolhida com músicas africanas
8h50- Abertura com Hino Nacional do Olodum
9h    - Roda de Conversa
         Prof. José Carlos Vieira Ruivo – FURG
         Sr. Pedro Amaral- NUTAFRO
10h – Comilança
10h20 – Apresentação artística
         Grupo de dança Graça Amaral
10h45 – Avaliação e encerramento
Sala de Reuniões 18ª CRE
Manhã
8h30 – Acolhida com músicas indígenas
8h50 – Abertura com Hino Nacional em Guarani
9h     - Roda de Conversa
         Profª Doutoranda Vanderlise Machado Barão – FURG Arqueóloga – LEPAN
10h – Comilança
10h20 – Apresentação artística
           Ac. Sara Louise (INDIA)
10h45 – Avaliação e encerramento
Tarde
13h45 – Acolhida com músicas indígenas
14h     – Abertura com Hino Nacional em Guarani
14h10 – Exibição do curta “Pluralidade Cultural – índios do Brasil”
14h40 – Comilança
15h – Roda de Conversa
           Prof. Dr. Jean Baptista – FURG
           Ac. Rodrigo Assis Brasil
           Ac. Sheila Kaigang
           Ac. Manoel Kaigang
16h15 – Apresentação artística
           Ac. Sara Louise (ÍNDIA)
16h40 – Avaliação e encerramento

Tarde
13h45 – Acolhida com músicas africanas
14h- Abertura com Hino Nacional do Olodum
14h10  - Roda de Conversa
         Prof. José Carlos Vieira Ruivo – FURG
         Sr. Pedro Amaral- NUTAFRO
15h10 – Comilança
16h   – Apresentação artística
         Grupo de dança Graça Amaral
16h45 – Avaliação e encerramento

Noite
19h – Acolhida com músicas africanas
19h15- Abertura com Hino Nacional do Olodum
19h30  - Exibição do curta “Quando o Crioulo Dança”
20h – Comilança
20h15 - Roda de Conversa sobre o filme
         Sr. Pedro Amaral- NUTAFRO
21h   – Apresentação artística
         Grupo da Profª. Raquel Farias
16h45 – Avaliação e encerramento


terça-feira, 15 de março de 2011

Educação ambiental e formação de professores - Profa. Jussara Botelho Franco

Contribuição para o debate pedagógico nas escolas da rede estadual.

15 de Março - DIA DA ESCOLA

O processo de construção do conhecimento ocorre pela intermediação da LINGUAGEM; portanto o estudo escolar da linguagem humana adquire especial interesse, uma vez que no procedimento dialógico da construção do conhecimento, a palavra instala coletivamente a percepção de cada sujeito, de cada cultura, de cada utopia.

Os alunos chegam à escola trazendo consigo uma bagagem – um “saber”, pois já elaboraram conceitos e conhecimentos a partir do convívio em seu meio social.

A Proposta Pedagógica da escola precisa  prestigiar o conhecimento e a formação, avaliando os educandos em seu processo de aprendizagem de maneira mais abrangente, considerando suas habilidades, peculiaridades e limitações.

Currículo escolar não é somente uma relação de “disciplinas”, nem mesmo uma seleção de “conteúdos” a serem aprendidos. Não se esgota, também, num conjunto de experiências de vida a que os alunos têm acesso, durante  sua permanência no ambiente escolar. É tudo isso, sem dúvida, mas é, ainda, o conjunto de decisões de caráter administrativo que estruturam os cursos, a presença ou ausência de recursos de ensino, a disponibilidade, ou não, de livros-texto e de biblioteca escolar, a predisposição, ou não, dos professores para trabalho em equipe, o maior ou menor envolvimento dos pais nas atividades e nas decisões que dizem respeito à escolarização… (Parecer CEED 323/99)

Desenvolver atividades culturais, esportivas, recreativas e sociais, no decorrer do ano letivo é parte integrante da tarefa da escola e dos órgãos da SEDUC, pois entendemos a HUMANIZAÇÃO DO SER como compromisso da EDUCAÇÃO.

Neste sentido  a Escola como mediadora do conhecimento, imbuída de uma visão sistêmica dos conteúdos escolares, precisa buscar no cotidiano "os saberes" (empíricos) dando-lhes significado científico e social para oportunizar a elaboração de conceitos mais amplos, tornando os sujeitos competentes na busca de soluções para os problemas de sua vida e de sua comunidade.

Acreditamos que a Escola Pública é o principal meio de acesso ao saber sistematizado disponível para a classe popular/trabalhadora e por esse motivo deve oferecer um ensino de qualidade capaz de instrumentalizar a infância e a juventude, municiando a população para desenvolver-se e progredir nos aspectos humano, financeiro, cultural e social.

Neste esquecido DIA DA ESCOLA, queremos reafirmar nossa determinação em qualificar o ensino no Rio Grande do Sul, convertendo nossas escolas em ESCOLAS DE QUALIDADE SOCIAL.

Profª Neila Silva

segunda-feira, 14 de março de 2011

Levantamento da Situação Escolar - LSE

Representantes da Secretaria Estadual da Educação, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e de Institutos Federais de Educação no Rio Grande do Sul estiveram reunidos nesta segunda-feira (14) para tratar da implementação do programa de Levantamento da Situação Escolar (LSE). O programa, organizado FNDE, é uma ferramenta tecnológica de coleta de informações e diagnóstico da rede estadual de ensino.



Durante a reunião foram acertadas as primeiras ações para que seja possibilitada a implantação do sistema LSE no Estado. A idéia é organizar neste primeiro momento o levantamento de escolas e regiões para dimensionar a necessidade de pessoal e concretizar a parceria com as instituições federais.



O encontro, contou com a presença do secretário da Educação, Prof. Dr. José Clovis de Azevedo, dos diretores da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), da coordenadora do LSE, Olga
Bento, do reitor do Instituto Federal Sul Rio-Grandense, Antônio Carlos Barum Brod, do pró-reitor do Instituto Federal Farroupilha, Adilson José Housel e do pró-reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Jesus Borges.



O programa de Levantamento da Situação Escolar
O Levantamento da Situação Escolar é uma tecnologia de gestão da rede pública de educação desenvolvida e testada pelo FNDE. Por meio da coleta de informações sobre as escolas de educação básica e profissionalizante, tem por objetivo assegurar o cumprimento dos Padrões Mínimos de Funcionamento da Escola estabelecidos pelo Ministério da Educação e certificar a rede física prevista nos Planos de Ações Articuladas (PAR). O LSE detecta as necessidades de reforma e ampliação de prédios escolares e de aquisição de mobiliário e equipamento, possibilitando o estabelecimento das prioridades de atendimento dentro da rede pública de educação.

sábado, 12 de março de 2011

Lançamento do espaço Confraria da Leitura


Convite
Buscando contribuir com as escolas e com a organização do Programa de Formação Continuada em Serviço, a 18ª CRE está construindo uma parceiria com a Livraria Vanguarda, consagrando um espaço de debates e estudos.

No próximo dia 15/03/2011, terça-feira, na Livraria Vanguarda(R. General Neto, 392) das 18  às 19 horas, com a presença do renomado autor, do campo da Educação Ambiental, Carlos Frederico Bernardo Loureiro estaremos dando início a esta parceiria, com o lançamento do Espaço Confraria da Leitura.
Para tanto convidamos educadores e interessadosna questão ambiental, para participar do evento.

**Favor confirmar presença até às 12 h do dia 15/03/11, na 18ª CRE (53 - 3231 3944) ou na Livraria (53 - 2125 1234)




Sobre o autor:

Carlos Frederico Bernardo Loureiro possui graduação em Ciências Físicas e Biológicas (licenciatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989), graduação em ecologia (bacharelado) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000). Atualmente é professor da faculdade de educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor dos programas de pós-graduação em educação (PPGE) e em psicossociologia de comunidades e ecologia social (Eicos), ambos da UFRJ. Líder do Laboratório de Investigações em Educação, Ambiente e Sociedade (LIEAS/UFRJ). Pesquisador do CNPq. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da FURG. Consultor de instituições como MEC, MMA,
IBAMA, IMA, INGÁ, Secretarias de Educação, IBASE e IBAM. Autor de inúmeros livros e artigos em Educação Ambiental. Parecerista ad hoc de diversos periódicos e fundações de amparo à pesquisa. Linhas de pesquisa: educação ambiental e movimentos sociais; educação ambiental e escolas; educação ambiental na gestão pública.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Realização das Provas do ENCCEJA

As provas do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (2010) serão realizadas, em todo o território nacional, no dia 20 de março de 2011.

O Encceja é uma avaliação voluntária e gratuita, destinada às pessoas que não tiveram oportunidade de concluir os estudos na idade curricular apropriada. Para ter direito à certificação, o candidato precisa ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização do exame.

Prestarão provas, no dia 20 de março de 2011, os inscritos ou confirmados no ano passado. Os candidatos devem ter recebido os cartões de inscrição até o dia 10 de março. Caso isto não tenha ocorrido o candidato poderá proceder da seguinte forma:
  • a) entrar em contato com o Programa Fala Brasil, pelo telefone 0800-616161;
  • b) acessar o endereço eletrônico http://inscricao.encceja/. inep.gov.br, na opção de acompanhamento da inscrição";
Na região da 18ª Coordenadoria Regional de Educação, como em todo o Brasil, as provas serão realizadas no DIA 20 DE MARÇO DE 2011 como segue:

HORÁRIOS:
a) No período matutino: das às
Prova III: História e Geografia
Prova IV: Ciências Naturais

b) No período vespertino: das às
Prova I: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Ed. Física e Redação.
Prova II: Matemática

LOCAL DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS:
Rio Grande: E.T.E. Getúlio Vargas
Santa Vitória e Chuí: Colégio Estadual Santa Vitória
São José do Norte: Instituto Estadual de Educação São José 

Pessoas Privadas de Liberdade prestarão provas dia 21 de março de 2011, conforme edital publicado no DOU, em 3 de dezembro de 2010.
a) No período matutino: das 08h30 às 12h30
Prova III: História e Geografia; e
Prova IV: Ciências Naturais.
b) No período vespertino: das 14h30 às 19h30
Prova I: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna,
Artes, Educação Física e Redação; e
Prova II: Matemática


A divulgação dos resultados da prova nacional está prevista para maio de 2011, na página do INEP.

Encceja no Exterior

Estão abertas as inscrições para o Encceja no Exterior.
Este ano o Exame ocorrerá no Japão e o período de inscrição é do dia 23/02 até o dia 18/03/2011.
Podem se inscrever brasileiros residentes no Japão que não concluíram o Ensino Fundamental e/ ou Médio em idade apropriada e pessoas privadas de liberdade.

Para fazer a inscrição acesse o endereço eletrônico: sistemasencceja3.inep.gov.br/exterior e preencha as informações necessárias. O número do Passaporte é obrigatório.
As provas serão realizadas nos dias 14 e 15 de maio de 2011!
Para saber mais clique em "Legislação" e conheça o Edital do Exame.

Fonte: MEC/INEP

terça-feira, 8 de março de 2011

Sim, a mulher pode [...]

Divulgamos artigo publicado no Jornal Agora de 07/03/11.

Presidenta Dilma. Por que empregar o feminino?


O emprego é recente e matéria para refletir neste 8 de março; ele data do compromisso da presidenta Dilma Roussef de honrar a mulher brasileira criando igualdade de oportunidades entre o homem e a mulher, segundo ela, princípio essencial da democracia. "Sim, a mulher pode [...]. Eu cheguei à presidência porque uma porção de mulheres saíram de suas casas e foram trabalhar [...]. Esse conjunto de mulheres começou e cada vez mais passou a construir o Brasil de forma mais clara e mais brasileira. Por isso concordo em ser Presidenta" (Programa Ana Maria Braga, 2 de março 2011).
A feminização dos títulos de função pública tem origem nesse fenômeno social: a ascensão maciça das mulheres ao mercado de trabalho. Sua integração em atividades das quais as mulheres estiveram excluídas provocou a evolução lexical e gramatical da língua. Se a feminização responde a uma dupla necessidade – a primeira de ordem linguística, a segunda de ordem social –, a constatação de que a mulher está ausente na língua se impõe: por toda parte, o masculino vem na frente, apagando a presença do feminino.
Segundo uma nova geração de mulheres, o imaginário deve ser reinventado por elas, menos para restabelecer a ordem das coisas do que para constituir um mundo próprio, que promova uma espécie de sindicato em defesa e valorização da identidade feminina. Louise Larivière, professora das Universidades de Montreal e Concórdia no Canadá, defende a razão de ser da feminização e analisa as causas que criam obstáculo, quer à visibilidade das mulheres, quer à igualdade entre elas e os homens. Faz isso descrevendo a oposição às formas marcadas, muitas vezes, pela ignorância, pela idiotia ou má-fé. Sua tese é simples e direta: coerente no plano linguístico, no plano social a feminização "testemunha a respeito do lugar que agora a mulher ocupa em todas as esferas da vida moderna". Feminizar é, então, ir contra o sexismo na língua e na sociedade.
São conhecidos os argumentos dos adversários dessa tese. Em primeiro lugar, defendem a neutralidade dos termos genéricos, por exemplo, "o homem" ("O homem é um mamífero, ele amamenta seus filhotes"). Fonte de ambiguidade, esse método acarreta incongruências como essa, difíceis de tolerar quando faz um dos papéis específicos desempenhar o papel de genérico, quase sempre o masculino. Se as palavras não designam apenas as funções, mas as pessoas que as exercem, elas deveriam logicamente trazer a marca do gênero que corresponde ao sexo dessas pessoas.
É preciso terminar com o desprezo pelo gênero feminino, conservado pelos dinossauros das academias e seus seguidores. Somente a feminização pode corrigir as derrapagens, as aberrações linguísticas. A língua deve ser viva, deve permitir exprimir a evolução da sociedade. Será aceitável que os nomes das profissões que existem nos dois gêneros tenham, ainda, valor diferente se empregados no masculino ou no feminino? Por que cozinheiro designa um chef de cuisine e cozinheira, uma executante? Costureiro, um criador de moda, e costureira, uma executante? A secretária, uma subordinada, o secretário, um dirigente? Isso se deve a um machismo linguístico e social, principalmente se considerarmos que a língua não é objeto estético nem patriótico, mas linguístico, que deve servir, entre outros objetivos, à justiça social.
A escritora feminista francesa Benoîte Groult sublinha que o genérico "homens" pode englobar os homens e as mulheres ou um determinado grupo de homens. Mas em hipótese alguma pode referir um grupo composto exclusivamente por mulheres. Por outro lado, às mutilações sexuais femininas infligidas a milhões de mulheres e meninas – que vão de encontro aos direitos os mais elementares –, não cabe a expressão "direitos do homem", mas sim "direitos da pessoa", mais adequada.

*Nubia Hanciau
Professora PPG-Letras
Universidade Federal do Rio Grande

Origem do Dia Internacional da Mulher

Contribuição da Coordenação Pedagógica para trabalhar na escola.
Bom trabalho!


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher
O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem
como pelo direito de voto.


**No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.


***Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.


1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.




O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

**Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.
Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".




Fonte: http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm
Objetivo da Data 
***ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
 Conquistas das Mulheres Brasileiras 
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
 Marcos das Conquistas das Mulheres na História 
·                     1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
·                     1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
·                     1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
·                     1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
·                     1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
·                     1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
·                     1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
·                     1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
·                     1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
·                     1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
·                     1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

Dia Internacional da Mulher

Não Faça uma Mulher Chorar
"CUIDA-TE MUITO AO FAZER CHORAR UMA MULHER,
POIS DEUS CONTA AS SUAS LÁGRIMAS.
A MULHER FOI FEITA DA COSTELA DO HOMEM,
NÃO DOS PÉS PARA SER PISOTEADA,
NEM DA CABEÇA PARA SER SUPERIOR,
SENÃO DO LADO PARA SER IGUAL....
DEBAIXO DO BRAÇO PARA SER PROTEGIDA
 E DO LADO DO CORAÇÃO PARA SER AMADA".
MENSAGEM TRADUZIDA DO TALMUD HEBRAICO 
 Neste dia 08 de março repassem esta mensagem aos homens da sua vida para que possam reafirmar o carinho com que devem tratar as mulheres.
Equipe da 18ª CRE


Divulgando...

Estão disponíveis no portal Domínio Público, do Ministério da Educação, a Coleção Educadores, com 62 títulos, e a Coleção História Geral da África, com oito volumes. Concluídas em novembro de 2010, as obras têm acesso livre a pesquisa.

Paulo Freire, Anísio Teixeira, Jean Piaget e Antônio Gramsci, dentre outros, fazem parte da Coleção Educadores, com 31 autores brasileiros, 30 pensadores estrangeiros e um livro com manifestos. Já a coleção 'História Geral da África' tem cerca de dez mil páginas, distribuídas em oito volumes. Criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980. Cerca de 350 pesquisadores, a maioria deles africanos, trabalhou durante 30 anos no levantamento de dados e na produção da obra. Para acesso às obras clique
aqui.
Contribuição da Profª Jussara Botelho Franco
Coodenadora Pedagógica 18ª CRE

segunda-feira, 7 de março de 2011

Eliminação da discriminação racial

Em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, 20.000 pessoas faziam um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua circulação. Porém, mesmo tratando-se de uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos.
O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, celebrado em 21 de março em referência ao Massacre de Shaperville, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Para marcarmos este dia a SEDUC está solicitando às CREs e Escolas que realizam atividades relacionadas a esta temática.
A 18ª CRE está organizando uma atividade, em suas dependências e entorno, cuja programação será divulgada na próxima semana.

Esta é uma boa história:

Aconteceu num vôo da British Airways,
entre Johannesburgo na África e Londres na Inglaterra.
Uma senhora branca, de uns cinqüenta anos, senta-se ao lado de um negro.
Visivelmente perturbada, ela chama a comissária de bordo:

Qual e o problema, pergunta a moça?
Mas você não esta vendo?
Responde a senhora:
Você me colocou ao lado de um negro.
Eu não consigo ficar ao lado de gente dessa classe.
Quero que voce me de outro assento.
Por favor acalme-se, quase todos os lugares deste vôo estão tomados.
Vou ver se ha algum lugar disponível.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

Minha senhora, como eu suspeitava, não ha nenhum lugar vago na classe econômica.
Conversei com o comandante e ele me confirmou que não ha mais lugares na classe executiva.
Entretanto, ainda temos um assento na primeira classe.

Antes que a senhora pudesse fazer qualquer comentário ou esboçar um gesto,
a comissária continuou:
E totalmente inédito o fato de companhia conceder um assento de
primeira classe alguém da classe econômica,
contudo, dadas as circunstancias,
o comandante considerou que seria verdadeiramente vergonhoso alguém ser obrigado
a se sentar ao lado de uma pessoa intratável.

E dirigindo-se ao senhor negro, que ate aquele momento ficara sempre calado ouvindo
as agressões da senhora de cor branca, que parecia tão distinta
A comissária complementou:
Senhor, se for de sua vontade, faça o favor de apanhar os seus pertences e me acompanhar,
eu o encaminharei para o assento da primeira classe que esta a sua espera.

E todos os passageiros ao redor que acompanhava a cena, muitos chocados,
levantaram-se e bateram palmas.

Autor : Desconhecido
BOM TRABALHO!

"Conversas com quem gosta de ensinar"

 Escrevi este texto em 2005, e quando o Prof. Dr. Vilmar fez menção ao livro do Rubem Alves, na sua palestre de abertura do ano escolar, lembrei decolocá-lo no blog. Me parece atual e oportuno neste início de ano em que estamos montando uma Jornada de Formação Continuada.


No início da década de 80, quando Rubem Alves assim intitulou seu livro, no Brasil, vivíamos o auge do paradigma tecnicista que influenciava a Educação Brasileira. Na abertura do livro ele compara os educadores/professores a jequitibás e eucaliptos. Os jequitibás, árvores nativas da Serra do Mar, acostumadas a nascer e florescer espontaneamente, oferecendo sombra e alimento à fauna e flora de seu habitat. Os eucaliptos, uma espécie estrangeira, chamada “exótica” por não pertencer a nossa flora nativa, nascem enfileirados, eqüidistantes, magros e altos, prontos para o abate. São os eucaliptos, entes repetitivos plantados para gerar lucro. Na segunda parte o autor cria outra metáfora: algumas rãs que vivem no fundo de um poço, acreditam ser o poço do tamanho do mundo, então, um pintassilgo, ao descobri-las, conta-lhes que o mundo é muito mais. Mas, um grupo de rãs tomou o pintassilgo por louco, visionário, perigoso. Disseram que aquilo era ideologia “cheia de engodos alienantes” e trataram de eliminá-lo. No final do livro, citando W. Mills, o autor compara os pesquisadores e produtores do conhecimento os remadores no porão de uma galera. Eles fazem seu trabalho, com muito suor e esforço conseguem boa velocidade, mas só têm um problema: desconhecem o rumo do barco.
Quem somos nós, professores de hoje? A qual metáfora de Rubem Alves estamos respondendo ou gostaríamos de responder? Certamente não somos mais os mesmos! 20 anos se passaram! É bem verdade que naquele tempo tínhamos mais nítidos a causa e os elementos da luta e hoje...bem, as coisas estão meio difusas.
Construímos o maior sindicato da América Latina. Lutamos muito, conquistamos alguns direitos, alguma melhoria temporária no salário, mas era só por isto que lutávamos? Não, não era! Queríamos liberdade, autonomia, igualdade de direitos, democracia, um país melhor... por isso apoiamos a causa política, juntamente com nossos interesses de categoria, pois eles são sinônimos!  E caminhamos... Ah! Como caminhamos! Do Gigantinho até o Palácio Piratini; quantas vezes?
O que nos aconteceu, então, Colegas?
Viramos eucaliptos? Matamos o pintassilgo? Descobrimos que éramos apenas remadores? Não acreditamos mais na Educação como “processo pelo qual aprendemos (ensinamos) uma forma de humanidade”?
Entre vitórias e derrotas a luta nos trouxe até aqui. Não é o paraíso, mas é o resultado que fomos capazes de construir. Mesmo que esse mundo globalizado com suas guerras verdadeiras, transmitidas pela televisão nos pareça estranho e resfrie nossos ânimos por que o inimigo, camuflado, se entrincheirou mais adiante, longe do nosso alcance, nos fazendo sentir drástica impotência, não podemos desistir.
Antes de nós outros abriram a estrada e depois de nós muitos mais virão. É preciso manter aberto o caminho, o mundo, que legaremos ao futuro, precisa ser no mínimo recuperável ou de nada terá valido tanto trabalho.
Será que não temos mais coragem para ser velhos jequitibás?

Profª Neila Gonçalves Silva
Texto Publicado no Jornal Agora - abril/2005

sexta-feira, 4 de março de 2011

Governo e Cpers instalam mesa de negociação

 O Governo do Estado e o Cpers/Sindicato instalaram uma mesa de negociação para debater pontos da plataforma de reivindicações dos trabalhadores estaduais da educação, com a primeira reunião marcada para o próximo dia 15 de março. A decisão foi tomada, na segunda-feira (28/02), em encontro entre governador Tarso Genro e a direção da entidade, no Salão de Banquetes do Palácio Piratini.

Mesmo no primeiro contato, o Governo já aprovou alguns itens apresentados, como o concurso público, liberação dos dirigentes sindicais e a revogação de portaria que dificultava os professores de participar de seminários de formação. "O Governo já respondeu sobre alguns itens apresentados pelo sindicato e, dia 15, pretendemos ter uma proposta mínima em relação aos demais pontos apresentados no programa de reivindicação do Cpers", destacou o governador, após reunião que durou em torno de 40 minutos.

A presidente do Cpers/Sindicato, Rejane Oliveira, salientou que foi importante o primeiro contato com o Governo e que ele já concordou com alguns pontos dos 17 itens de reivindicações apresentados pela categoria, bem como a instalação da mesa de negociação, além de ter definido, ainda, a data do início das discussões sobre os demais. "Se o encontro foi positivo, só saberemos ao final do processo. Nós esperamos que, na próxima audiência, já possamos abrir o processo de negociação sobre o tema dos salários e as condições de trabalho e de aprendizado para os alunos nas escolas", enfatizou.

Proposta inicial no dia 15
No dia 8 de abril, está marcada uma assembleia geral do Cpers/Sindicato, no Gigantinho, em Porto Alegre. Neste encontro, Rejane Oliveira espera debater uma proposta e o processo de mobilização. A presidente da entidade defende que o piso base nacional (R$ 1.596,00), seja o básico do plano de carreira para professores e funcionários de escolas. O sindicato formou um conselho geral, no qual foram definidos 17 pontos da plataforma dos trabalhadores da educação, aprovada em congresso.
Entre os pontos da plataforma, o sindicato cita a implementação da lei do piso base nacional como básico do plano de carreira; a manutenção dos atuais planos de carreira de professores e agentes educacionais; fim dos contratos emergenciais; realização de concurso público no Estado com imediata nomeação; negativa à meritocracia e a reforma da previdência; a liberação dos dirigentes sindicais, e garantia da gestão democrática da escola com eleição de diretores, entre outros.

"O piso é um processo de construção. Há um compromisso de princípio com o piso dos professores, mas há também as limitações das nossas possibilidades financeiras e, por isso, tem de ser construído processualmente", explicou o secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo. Ele acredita que, já no dia 15, o Governo possa ter uma proposta inicial.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Governo estadual cria Pacto Gaúcho pela Educação

Nesta quinta-feira (03), às 14h, o governo estadual instala o Grupo de Trabalho do Pacto Gaúcho pela Educação. Um dos objetivos centrais desta iniciativa é a criação de uma rede de instituições de ensino superior, médio e profissionalizante para ampliar a qualidade, inovação tecnológica, pesquisa e formação profissional. O secretário de Estado da Educação, Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo integra o GT.

Este tema deve se transformar em uma das Câmaras Temáticas do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) após a aprovação na primeira reunião do CDES, agendada para o dia 15 de março. Entre as metas deste trabalho estão a elaboração do estudo de projetos e ações para universalizar o acesso ao ensino médio; o aumento das vagas gratuitas do ensino técnico profissional; o aumento do número e a qualificação dos profissionais vinculados à rede pública estadual. Também busca o fortalecimento da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), recompondo o seu quadro de trabalhadores, e a formação de uma rede de universidades para promover o conhecimento, pesquisa, inovação tecnológica e ciência voltadas ao desenvolvimento econômico e social.

Integram este grupo representantes do CDES-RS, da Secretaria de Estado da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, da Secretaria de Estado da Educação e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).

Logo após a instalação, o secretário executivo do CDES apresentará a proposta ao reitor da Universidade Federal, ao reitor da Uergs, e ao coordenador do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung).

O Rio Grande do Sul possui mais de 75 mil professores da rede estadual entre efetivos e contratados, que atuam em mais de 2500 escolas da educação básica e profissional, atendendo 1,2 milhão de alunos. As redes municipais contam com mais de 60 mil professores abrangendo mais de 700 mil alunos. Além disso, nas escolas particulares atuam mais de 25 mil professores atendendo em torno de 300 mil alunos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Direção do 6º Núcleo do CPERS em visita à 18ª

ABERTURA DO ANO ESCOLA NA REGIÃO DA 18ª

Em evento realizado no dia 23 de fevereiro, no CIDEC-Sul/FURG ocorreu o lançamento da Jornada de Formação Continuada – um dos 4 eixos programáticos da SEDUC-RS para autoridades, professores e funcionários de 36 escolas do Rio Grande e São José do Norte.

Na abertura a Profª Márcia Granada, acompanhada do mestre Chaves, emocionou a todos ao entoar o Hino Nacional Brasileiro

A Coordenadora Regional Profª Neila Gonçalves Silva enfatizou a necessidade de desenvolvermos um projeto educacional contextualizado que dê leve em conta as transformações sociais e as especificidades das novas gerações, porém sem abrir mão de valores essenciais como a fraternidade,  a solidariedade e a humanidade.

 Os eixos e metas para a educação gaúcha na gestão 2011/2014  foram apresentados a 900 trabalhadores da rede, pela Coordenadora Adjunta Profª . Denise Marque.

Para os trabalhadores das 5 escolas  estaduais  de Santa Vitória do Palmar e Chuí, a abertura do ano escolar e o lançamento da Jornada de Formação Continuada, realizou-se no dia 25 de fevereiro, às 8h30min, no Teatro Municipal de Santa Vitória, quando houve a apresentação da nova e da Coordenadora e equipe da 18ª CRE.

O monento cultural contou com a participação do Secretário Municipal Quininho Dornelles que cantou e encantou o auditório com uma rápida e bela apresentação musical.


Nas duas oportunidades o Prof. Dr. Vilmar Alves Pereira da FURG proferiu palestra sobre “Os desafios do desenvolvimento de práticas educacionais pela metodologia de projetos”.

A fala deste jovem e surpreendente filósofo emocionou e animou os educadores. Com depoimento franco e amoroso discorreu sobre vários teóricos focando a metodologia de projetos na linha do pensamento de Paulo Freire.