sexta-feira, 28 de março de 2014

Projeto analisará itens de avaliações para uso pedagógico

 
Os itens das avaliações de larga escala da educação básica aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), como a Prova Brasil, serão analisados e os resultados disseminados para aplicação com objetivo pedagógico nas escolas. É o que prevê acordo de cooperação técnica assinado nesta quarta-feira, 26, entre o Inep, o movimento Todos Pela Educação e a Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave). A iniciativa dá início ao Projeto Devolutivas Pedagógicas de Avaliações de Larga Escala da Educação Básica, que terá duração de um ano.

Ao Inep caberá a coordenação, supervisão e fiscalização dos objetivos do acordo. Além disso, o instituto deve fornecer os itens utilizados nas avaliações para análises que serão realizadas pelos parceiros do projeto. A proposta do acordo é que os itens sejam analisados e, posteriormente, franqueados à sociedade com a indicação dos conhecimentos que o estudante precisa ter adquirido para respondê-los corretamente.

 "O item contém informações preciosas sobre o aprendizado do aluno", explica o presidente do Inep, Chico Soares. "Devolver esta informação ao professor é algo que o sistema de avaliação precisa fazer, e o fará, por meio do Inep."
 
Entre os compromissos do Todos pela Educação está o apoio na organização de seminários e debates, para divulgar os resultados das pesquisas desenvolvidas. Já à Abave compete o apoio técnico.

O acordo foi assinado pelos representantes das três instituições durante a solenidade de posse da nova diretoria da Abave, que ocorreu no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. O atual diretor presidente da associação, o matemático Ruben Klein, permanecerá no cargo por mais dois anos.

 Danilo Almeida
 Educação Básica

domingo, 16 de março de 2014

Projeto Olhares Sul-Rio-Grandenses na Formação continuada de Jovens e Adultos retoma atividades em 2014


Na noite desta sexta-feira (14) realizou-se mais uma atividade do Projeto de Formação Continuada Olhares Sul-Rio-Grandenses na Formação Continuada de Jovens a Adultos. Visando a retomada das atividades o encontro contou com a presença do Pro-reitor de Assuntos Estudantis e Coordenador Geral do Projeto Prof. Dr. Vilmar Pereira, Pro-reitora de Extensão Profª. Drª. Angelica Miranda, Coordenadora da formação continuada na FURG – PROEXT, Profª Drª Sabrina Barreto, Coordenadora da 18ª CRE Profª Esp. Neila Silva, Superintendente Pedagógica da SMEd Profª Msc. Juliane Alves e mais de 200 professores atuantes na EJA.

O projeto é desenvolvido no âmbito do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, voltadas a EJA na Diversidade e Inclusão Social, dentro da SECADI se propõe a discutir e apresentar uma proposta concreta de Formação Continuada aos Educadores e Educadoras da EJA, oferecendo um curso com seis turmas de formação com Educadores (as) através da demanda e da parceria com a 18ª CRE e da SMEd. 

Assim a proposta de formação envolve educadores da Educação Básica de Escolas situadas nos municípios de São José do Norte, Rio Grande, Santa Vitória e Chuí. Trata-se de uma solicitação que vinha sendo feita pelas duas instituições públicas. Os fundamentos teóricos metodológicos do curso visam proporcionar aos cursistas o acesso às teorias do conhecimento que subsidiam a compreensão da realidade do educandos da EJA, que contemple suas experiências, vivências e memórias e que oportunize a partilha das práticas docentes. Imerso em uma concepção de educação baseada no exercício do diálogo, em um processo de construção contínua da cidadania, considerando a diversidade, a educação inclusiva, a relação intergeracional, dentre outras. 

A atividade contou com uma breve explanação sobre o Projeto de Formação Continuada, atividades realizadas em 2013, metas para 2014, relato da educanda egressa da EJA Denise Miranda e finalizando com o relato da educadora Rosane Rodrigues discorrendo sobre a importância do trabalho desenvolvido na EJA. De acordo com o coordenador do projeto “ações como essas reforçam a possibilidade concreta de trabalharmos de forma articulada e em parceria aproximando ainda mais três grandes esferas públicas comprometidas com a educação crítica e emancipadora - FURG/18ªCRE/SMEd”. A equipe que integra o referido projeto agradece a todos pela presença e pelo envolvimento com a proposta.

Texto: Sícero Miranda e Flávia Gonzales.

domingo, 9 de março de 2014

Vacinação contra o HPV traz esperança e questionamentos em torno da prevenção do câncer de colo do útero

O Ministério da Saúde dará início a uma campanha nacional de vacinação contra o HPV na próxima segunda-feira, 10 de março. Serão imunizadas meninas de 11 a 13 anos. Tire suas dúvidas sobre a vacina e sobre o HPV.


O VÍRUS

O que significa HPV?
É a sigla em inglês para Papilomavírus Humano, vírus responsável pela doença sexualmente transmitida mais comum no mundo, causando tumores benignos e malignos. Existem mais de 100 tipos de HPV, sendo que 16 têm potencial para causar câncer.

Qual a incidência?
Estima-se que mais de 70% das mulheres entrarão em contato com o HPV ao longo da vida.

Quem tem HPV terá câncer?
A maioria não. A infecção pelo HPV é muito frequente, mas costuma ser transitória. Entre 60% e 70% dos casos das pessoas contaminadas eliminam o vírus espontaneamente.

A VACINA

A vacina protege contra todos os tipos de HPV?
Não. Protege contra quatro tipos, dois capazes de provocar câncer e dois relacionados ao aparecimento de verrugas. Os tipos 16 e 18, cobertos pela vacina, estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero.

Por que o Ministério da Saúde estabeleceu a faixa etária de 11 a 13 anos para a vacinação?
O ideal é que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual. Nas meninas não expostas aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, segundo o Ministério da Saúde, a vacina tem eficácia de 98,8%.

Como será a implantação da vacina?
Neste ano, a população alvo da vacinação contra HPV serão adolescentes do sexo feminino na faixa de 11 a 13 anos. Em 2015, serão vacinadas as adolescentes na faixa etária de nove a 11 anos e, a partir de 2016, as de nove anos de idade. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses depois da primeira, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

Como a vacina é administrada?
Por injeção intramuscular — injeção de apenas 0,5 mL em cada dose.

Quem faz a vacina pode deixar de fazer o Papanicolau?
Não. A vacinação é uma ferramenta de prevenção primária e não substitui o rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos. É importante manter a realização do exame preventivo (Papanicolau), pois as vacinas protegem apenas contra dois tipos de HPV que provocam câncer, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.

Mesmo vacinada, será necessário utilizar preservativo durante a relação sexual?
Sim, pois é imprescindível manter a prevenção contra outras doenças transmitidas por via sexual, como HIV, sífilis, hepatite B, etc.

A camisinha é suficiente para proteger contra o HPV?
Nem sempre, porque o HPV pode estar alojado em regiões em que a camisinha não alcança, como o saco escrotal e a região anal.

A vacina contra HPV pode ser administrada ao mesmo tempo com outra vacina?
A vacina HPV pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, sem interferências na resposta de anticorpos a qualquer uma das vacinas. Quando a vacinação simultânea for necessária, devem ser utilizadas agulhas, seringas e regiões anatômicas distintas.

NÚMEROS

5,2 milhões
é o número da população feminina de 11 a 13 anos estimado pelo Ministério da Saúde como público-alvo da campanha de vacinação no Brasil

258 mil
é o número de meninas alvo da vacina no Rio Grande do Sul

80%
é a meta de vacinação esperada para 2014


é o lugar ocupado pelo câncer de colo de útero entre a população feminina do país, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/vida/noticia/2014/03/tire-suas-duvidas-sobre-a-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv-4437415.html

Fontes: Ministério da Saúde, Instituto Nacional do Câncer, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças Associadas ao Papilomavírus, Secretaria Estadual da Saúde, professor de medicina da UFRGS Paulo Naud.

sexta-feira, 7 de março de 2014

ABERTURA OFICIAL DO MARÇO LILÁS É REALIZADA NO SALÃO NOBRE DA PREFEITURA


A temática Mulheres do Rio Grande na Conquista de seus Direitos integram as ações de comemoração e reflexão das lutas e conquistas da ala feminina no município. O tema ganhou destaque nesta sexta-feira (7), durante a abertura oficial das atividades do Março Lilás, no Salão Nobre da Prefeitura.

As ações contam com apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Entre os parceiros estão: Associação dos Corredores de Rua do Rio Grande (ACORRG); Serviço Social do Comércio (Sesc); Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e Conselho Municipal de Desenvolvimento Social e Cultural da Comunidade Negra do Rio Grande (Comdesccon).

Durante a abertura a secretária de cidadania e assistência Social Cristina Juliano, chamou atenção em relação às políticas de apoio as mulheres. Cristina apontou a necessidade de estruturas concretas, já que os processos de organizações sociais ainda colocam inúmeras barreiras para inclusão no mercado de trabalho. “Nós mulheres necessitamos lutar por espaços para assim termos a chance de usufruir nossos direitos”, salienta a secretária, após considerar o Março Lilás como o norte da luta da mulher no município.

Já a Coordenadora Regional de Educação do Governo do Estado, Neila Gonçalves, o evento demostra a luta integrada pela ascensão da mulher. De acordo com ela, as atitudes humanas passam por uma questão de tomada de consciência. A coordenadora pede reflexão para posições que demonstram tentativa de respeito através da lei do mais forte, já que esta maneira acaba por gerar uma cultura de violência.

O vice-prefeito, Eduardo Lawson, salienta que esta luta caracteriza a importância da ascensão da mulher e do trabalho no sentido da valorização e geração de oportunidades igualitárias. “Que possamos espalhar a solidariedade e princípios de direito ao próximo com ações que minimizem os problemas relacionados aos direitos da mulher”, enfatiza Lawson, após chamar atenção para a necessidade de frear a construção de uma sociedade individualista para propor ações articuladas e políticas que compreendam a união coletiva em atividades educativas.

A reitora da Furg, Cleuza Dias, lembrou que este é um mês de celebração, o qual a sociedade deve honrar a luta daquelas 130 mulheres tecelãs que, em busca dos seus direitos, acabaram morrendo de uma maneira trágica. “Nós estamos honrando hoje mulheres que mesmo no anonimato continuam lutando pela conquista do seu espaço”, explica ela.

Após a abertura oficial iniciou uma roda de conversa com o tema Direitos da Mulher e às 19h, a programação conta com Sessão Solene na Câmara de Vereadores do município.

Texto colhido do site da Prefeitura do Rio Grande